sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Carta aberta aos jovens advogados: Ser empregado ou empreendedor?

Fonte da imagem: http://www.google.com.br/imgres?q=empreendedor&hl=pt-BR&biw=1600&bih=703&gbv=2&tbm=isch&tbnid=aqxgl-GSSMGiaM:&imgrefurl=http://emconstrucao10.blogspot.com/2011/05/administrador-x-empreendedor.html&docid=bQYosbJ-RxSx3M&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8CVNekwvgWGMb6d9rHw2Ys-iuuyc3KsSv6dTdCCH0B2UhmF-2akOsSTJk29AIDfH8bTAaf3SjEg0s5PGW6immpNLdJ6aXPT-EweQonDCavADzrjOc5wzMmVL-zGtH-9ZHkDnddDa5JsY0/s1600/empreendedor.gif&w=540&h=480&ei=LdazToT2OcaTtwf8zKzNAw&zoom=1&iact=hc&vpx=573&vpy=125&dur=781&hovh=212&hovw=238&tx=133&ty=112&sig=116387024217115758322&page=1&tbnh=123&tbnw=138&start=0&ndsp=24&ved=1t:429,r:2,s:0
Ser empregado ou empreendedor?

Quer a minha opinião? Seja empreendedor e construa sua marca de sucesso. Para que isso aconteça em sua vida, a primeira decisão a tomar é não fazer a opção por ser um advogado empregado, sim, um advogado empreendedor. Claro que praticamente todos os bacharéis carteirados um dia já passou (ou está passando) por esse dilema.
Qual é a diferença entre ser um advogado empregado e construir uma carreira, ou seja, fazer uma marca de sucesso?
É a seguinte: quem só é um advogado empregado fica sempre na dependência de um patrão. Seu emprego dura o quanto você é conveniente para ele. Você já sabe que não possui garantia nenhuma de emprego eterno.
O advogado que só quer ter um emprego (não fazer uma carreira) tem como preocupação primeira o ter (ter um emprego) e só trabalha para viver. É diferente de quem quer fazer carreira (construir uma marca de sucesso), que (prioritariamente) vive para trabalhar.
Antes de tudo, portanto, você deve consultar seu coração (seu DNA, seu instinto, sua intuição, suas condições, suas chances momentâneas): o que é melhor para sua vida, ao menos neste momento: trabalhar para viver ou viver para trabalhar? Ser advogado empregado ou advogado empreendedor?
O advogado empregado que só quer ser empregado não tem nada de empreendedor. Já o advogado empregado que quer fazer uma carreira (construir uma marca pessoal) tem tudo do empreendedor.
O advogado empreendedor é empreendedor dele mesmo, ou seja, é um autoempreendedor. O “produto” que ele promove reside nele mesmo, na sua marca pessoal, na sua pessoa, nas suas habilidades, nas suas competências.
É muito positivo que você decida ser um empreendedor. Mas saiba o seguinte: há uma série de premissas, condições, requisitos e limitações para que você seja bem sucedido na sua empreitada empreendedora.
Além do desconhecimento da realidade como ela é, nos empreendimentos pessoais muito provavelmente uma outra principal causa do fracasso é a ausência de paixão (motivação).
Nenhuma marca é construída de forma exitosa sem paixão. Mas a paixão isoladamente não leva seu empreendimento ao sucesso. É que não basta querer, sendo necessário fazer (e fazer bem).
Na origem dos fracassos empreendedorísticos estão problemas pessoais, desavenças com os sócios (no campo empresarial), falta de bom senso, excesso de expectativas, medos e/ou erros insignificantes, falta de iniciativa, ausência de trabalho árduo etc. Mas ainda há premissas básicas que devem ser atendidas.
Conhecer a realidade do mundo empreendedor (especialmente, que não se constrói uma marca sem muito trabalho duro) e agir com grande motivação, que decorre da paixão pelo que se está fazendo, são as duas premissas básicas de todo empreendimento de sucesso (ou seja, da construção de uma marca bem sucedida). Você está disposto a encarar esse desafio (de ser empreendedor de você mesmo)? Se está, avante, e muito sucesso nessa sua jornada. Estarei torcendo por você.
Por: LUIZ FLÁVIO GOMES – Jurista e cientista criminal. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Acompanhe meu Blog. Siga-me no Twitter. Encontre-me no Facebook.

Fonte: http://atualidadesdodireito.com.br/lfg/2011/11/04/carta-aberta-aos-jovens-advogados-ser-empregado-ou-empreendedor/

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