terça-feira, 7 de junho de 2011

Falência cresce com crédito caro.


O número de requerimentos de falência contra micro e pequenas empresas aumentou em maio de 2011 em todo o País, segundo dados divulgados pela Serasa Experian. Foram registrados 105 requerimentos no mês passado, contra 93 no mesmo período de 2010.

Na opinião do economista da Serasa Experian Carlos Henrique de Almeida, esse aumento tem como principal motivo as medidas do governo federal para reduzir a atividade econômica nacional — como o aumento da taxa básica de juros (Selic) na economia — e, consequentemente, brecar o avanço da inflação, que está em 6,3% nos últimos 12 meses.

“O Brasil tem de crescer menos este ano. E é bom as empresas se prepararem, pois a tendência é que a situação fique um pouco pior”, analisa Almeida.

Com a crise financeira internacional — que eclodiu no Brasil em 2009 –, os empresários brasileiros foram incentivados a produzir no ano seguinte. Para tanto, o governo federal facilitou o acesso ao crédito e cortou os juros, o que resultou no crescimento de 7% das micro e pequenas em 2010.

Neste ano, de acordo com previsão da Serasa Experian, o aumento não deverá passar de 4,5%.

A microempresária Márcia Rozeli Chiciuc, 42 anos, proprietária da Chiciuc Confecções, fabrica roupa de cama, na região do ABC. Segundo ela, a inflação e o aumento dos juros foi perceptível. Márcia atrasou em mais de dois meses o financiamento da compra do imóvel que abriga a loja e o pagamento das faturas dos cartões de créditos. Por mês, ela gasta cerca de R$ 5 mil só com essas dívidas.

“Recusei pedir empréstimo. Preferi atrasar as parcelas. Aos poucos tenho entrado nos eixos novamente”, conta Márcia. A solução encontrada por ela foi focar no crescimento de sua carteira de clientes. “Tive de conversar com os funcionários para eles trabalharem mais sem ganhar por isso. Caso contrário, nem o salário eu conseguiria pagar a eles.”

Evite empréstimos
Para o sócio da MCM Consultores Associados Antônio Madeira, essa deve ser a atitude de todos os empresários: evitar ao máximo fazer empréstimos.

“A tendência é o crédito ficar mais caro. O empresário deve buscar alternativas mais baratas, como trabalhar com estoques menores. Estoque alto significa que ele está investindo, o que não é uma boa ideia no momento”, explica o economista.

O planejamento da Nutty Bavarian, especializada no comércio de amêndoas e castanhas, é traçado no início de cada ano. Segundo a diretora da rede, Adriana Auriemo, cortar custos e elevar o preço das mercadorias foi a opção encontrada para não ter de recorrer a empréstimos. “Dificuldades nós sempre teremos. Não podemos deixar o crédito ser uma delas, por isso não pegamos dinheiro de bancos.”

A opinião é compartilhada pelo economista da Serasa. “Em 2011, o governo não estimulará o consumo. Prioridade é a retenção das contas”, diz Almeida.

E não há uma data para a situação melhorar. Até o primeiro semestre de 2012 a situação será a mesma. Mas Antonio Madeira diz que , essa preocupação deve atingir só as micro e pequenas empresas. “Outras companhias podem contar com capital internacional, o que ajuda na questão dos juros”, disse o economista.

Fonte: JORNAL DA TARDE - ECONOMIA

Um comentário:

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